segunda-feira, 11 de outubro de 2010

German Night Life

Fala ae galera! Este é o meu primeiro post de verdade por aqui e quero marcar essa estréia com uma pequena resenha sobre como é a vida noturna alemã, e compará-la ao que a gente está acostumado no Brasil.
  1. O Lugar

  2. Não vi diferença alguma entre os espaços das boates daqui e das de Belo Horizonte, tirando o fato de que aqui as boates costumam sempre ter mais de um ambiente com diferentes estilos de música em cada um. Mas isso nem tem como comparar muito porque todo mundo sabe que BH é terrível quando se trata de baladas.

  3. A Música
    • No Brasil não importa onde você estiver. Uma boate padrão (heterossexual, dançante, salvo aquelas que possuem um estilo específico, como por exemplo rock), terá DJ's altamente atualizados tocando todos os maiores sucessos do momento. Não sei se isso é falta de criatividade dos DJ's, mente fechada dos frequentadores, ou se é exigência do dono do local. Lá, você escolhe o que vai escutar: Sertanejo, funk, dance, trance, rock ou música alternativa, e fica limitado à sua escolha.

    • Na Alemanha os DJ's não seguem uma linha específica. Há muitas misturas de ritmos diferentes na mesma pista durante um pequeno intervalo de tempo. Músicas dos anos 90 fazem muito sucesso por aqui. Spice Girls, Backstreet Boys, Michael Jackson criam um clima muito agradável e, na minha opinião, são as que mais animam a pista de dança. Já ouvi de tudo por aqui, incluindo The Doors, Papa Roach, Jet, Blur, Daft Punk, The White Stripes, música árabe, etc. É realmente um prato cheio para pessoas ecléticas como eu.
  4. As bebidas

  5. Cada lugar do mundo tem uma bebida local, como por exemplo a cachaça no Brasil, a Jägermeister na Alemanha, a vodka na Rússia, tequila no méxico, dentre outras. Apesar disso muitas dessas bebidas já estão altamente difundidas pelo mundo todo, fazendo com que a grande diferença seja a variedade. Na terra da cerveja, você encontra vários tipos de cerveja em diferentes boates. Uma que é muito comum por aqui é a Weißbier (cerveja de trigo), que é mais encorpada, calórica e amarga. Elas são servidas em grandes copos, que você paga pelo empréstimo deles. Cada bebida que você pegar, você paga o Pfand, que é geralmente 1 euro, e ao retornar o copo, você pega o seu dinheiro de volta. Por incrível que pareça a caipirinha é uma bebida muito popular por aqui e pode ser encontrada em quase todo lugar. Não sei se é realmente feita com cachaça, uma vez que a única cachaça que se vende aqui é a Pitu, e ao preço de 10 euros por garrafa. Um luxo.


  6. As típicas garotas que você encontra em qualquer balada
    • no Brasil
    • Atendendo geralmente pelo nome de Vivi, Lele, ou Cacá, ela vai para a balada com o objetivo de atrair olhares de pessoas do sexo oposto. Acostumada a ser abordada por garotos que geralmente atendem pelo nome de Vitão, Marcão, ou Rafinha Vida Loka, ela só dá atenção à quem lhe interessa. Quando encontra o seu par ideal para a noite, os dois se beijam no meio da pista de dança, dando água na boca de uns e ânsia de vômito em outros. Muito cansada após descer até o chão a noite inteira, ela volta pra casa e nem se importa mais se não receber uma ligação no dia seguinte.
    • na Alemanha
    • Normalmente vai para a balada com um grupo de amigos, e seu objetivo principal é se divertir. O que acontecer além disso é mera consequência. Tímida, assim como a maioria dos alemães, ela não está acostumada a ser constantemente abordada por garotos desconhecidos, e beijar na boca no meio da boate é muito esparro para ela. Muito provavelmente ela tem namorado, mas vai guardar essa informação até que você pergunte. Caso ela não tenha, pegue o seu telefone e torça para que ela aceite te encontrar outro dia. Se você ficou com preguiça ao ler isso, tente o leste europeu.
  7. Os comportamentos
    • No Brasil a regra é: Dançar é coisa de mulher. Homem que é homem fica parado confabulando com outros homens. E o assunto? mulheres. Assim como um bando de urubus, passam a noite inteira escolhendo suas vítimas. Sair sem marcar um gol pode ser uma tragédia para o infeliz. As mulheres, que passaram muito tempo na academia aprendendo a dança do créu, podem mostrar toda a sua desenvoltura.
    • Na Alemanha ninguém sabe dançar, mas ninguém se importa. A pista fica lotada de gente, e cada um dança no seu próprio ritmo. Às vezes eu me pergunto se elas estão ouvindo a mesma música que eu. Eu não sou nenhum mestre na arte da dança, mas falta muito pra que eu chegue no nível de ruindade de alguns deles.
Isso foi o que eu consegui absorver em um mês por aqui. Posso ter exagerado em algumas coisas, mas aqui no Coming Back mit Sunga a gente tem um compromisso de sempre trazer posts sensacionalistas e de alto teor de periculosidade para você, nosso querido leitor.

3 comentários:

  1. ehuaheuaheuahe.. Realmente eu não consigo alcansar a maestria dos alemães na dança é uma coisa de outro mundo.

    obs: penas que as mulheres de Ilmenau não são assim :P~~~

    Assinado Caro leitor.

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  2. Que isso Felipe, o Vitão Vida Loka também tem sentimentos, pô!

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