Que o preto velho me contava?
Que fim levaram todas as folhas
Que na sombra me guardavam?
Que há pouco amarelavam?
Que secas o vento aguentavam?
Que como boca as árvores alimentavam?
Que fim levaram todas as folhas?
Que de onde venho não estragavam?
Em qualquer dia se pedia
Seu abrigo e sua alegria
Que fim levaram todas as folhas?
Que a formiga às vezes me pedia
Que fim levaram todas as folhas?
É...
Primeiro outono, outoninho, outonaço, outonão de verdade que vivencio...
As únicas árvores que ainda estão verdes são aquelas gimnospermas sem graça.
Mas até que as árvores secas formam uma paisagem interessante:
E a música gravada em 1978, com um plágio descarado deste meu texto:
Mas eu perdoo porque ficou bom que só a porra!
Genau!
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